2004-04-06

Hoje no mecânico – regulou o freio, mas vou ter de trocar o catalisador – bati boca com um crente. Para variar. Por pretexto "A paixão de Cristo" (leia essa crítica) o filme do Mel Gibson, voaram umas pérolas. Falei que me contaram que, ao que parece, o JC foi pregado numa estaca e não numa cruz. Creio que já havia ouvido algo a respeito – uma linha de pesquisadores repudiada pela igreja católica porque mutila um de seus principais símbolos -. Gostaria de saber a opinião de um evangélico sobre o assunto, já que eles abominam imagens e santos, e improvisei um laboratório na oficina. Infelizmente não deu para conversar porque o cara só sabe citar a bíblia e, se está lá, é. Aí entrei no papo de sempre, tradução literal, aramaico, etc. e ele não tardou a citar o demo, que era quem eu queria. Então perguntei se ele sabia o que significava “diabolos”. – Diabo? - Não, Diabolos, mesmo. Dia é divisão. O diabo não era um anjo? O mal é uma divisão do bem. É o dois. (A velha aula do Ricardo). O Um é o princípio. Sím- bolo. O diabo a divisão dia-bolo.
Para os da Renovação Carismática – tipo Padre Marcelo – eu pergunto se eles sabem o que é a santíssima trindade e a seguir eu a lhes explico, tendo por base o que escreveu sobre o assunto o grande Aldous Huxley em “Os Demônios de Loudoun”. Básico.