2004-01-08

O Álvaro contou-me que, pelos idos dos anos oitenta, viajou com um Coral para a Argentina. Primeira viagem para muitos dos jovens coralistas: preocupava-os o idioma. Complicações de alfândega, condução, hotel, etc. Véspera do embarque, um dos barítonos confortou o grupo alegando perfeito domínio do linguajar portenho: trankilo.
Dito e feito, ao chegarem a Buenos Aires logo um funcionário do aeroporto dispara-lhes uma frase tortuosa, seguida de um resmungo. Trégua e Catala. Imediatamente todos olham para o intérprete, o barítono dá um passo à frente e diz:
- Cuemo?